segunda-feira, setembro 06, 2010

A Origem

Aqui pedirei desculpas antecipadas pois além da preguiça para escrever, já exemplificada pelo fato de ter visto o filme no final de semana do lançamento e só agora posto algo eu também usarei o link do proalcool para explicar o filme, uma vez que a Julinha escreveu muito bem sobre o filme:

Coloco abaixo portanto apenas meus comentários adicionais sobre a Origem:

O Nolan tem feito bons filmes e o Amnésia pra mim está entre os tops... no filme a Origem teve obviamente que seguir uma receita hollywoodiana que envolveu escalação de atores de primeira linha e de atual destaque na cena americana.

A segunda receita Hollywood foi Somado trabalhar em cima do conceito Matrix (voltas, voltas e mais voltas na história + muita ação) e o Nolan seguiu a receita tanto que as cenas de ação parecem uma “evolução” do conceito das imagens congeladas do Matrix, evolução dos recursos tecnológicos a lá “super câmera lenta da Copa do Mundo”!

Como já traduziu brilhantemente (como de costume) o filme cumpro meu objetivo de ir além da tela do Cinema... mais uma vez, em se tratando de cinema americano eles tentam rentabilizar e manter viva a discussão sobre o tema. Nesse ponto, usando o conceito de transmídia, já explorado pelo Matrix ainda em 1999 temos já nas redes sociais uma intensa discussão sobre o que é sonho e realidade e um desafio onde se provoca as pessoas a demonstrarem graficamente as camadas de sonho, a fim de explicar o que exatamente aconteceu. Nesse link tem breve introdução sobre o assunto e no site original muito mais infográficos sobre as camadas de sonhos no concurso “ I AM THE ARCHITECT”

http://www.bluebus.com.br/show/1/98207/concurso_quer_escolher_o_melhor_infografico_para_o_filme_a_origem

E o que mais inspirou A ORIGEM:
"Alguns acusam o diretor de copiar filmes os mais variados, de "Blade Runner" (1982) a "eXistenZ" (1999), de se inspirar em "2001 - Uma Odisséia no Espaço" (1968) e até de roubar a ideia de um quadrinho do Tio Patinhas de 2002. "

Para encerrar... curiosamente quem teria criado o conceito da cidade no Matrix também foi um ARQUITETO... que profissão mais valorizada nesse conceito de mundo surreal não?

Um comentário:

Unknown disse...

Faltou esse comentário:


Filme-enigma de Christopher Nolan gera discussões sobre significado e citações ocultas ou óbvias em sua trama onírica
Certa vez o sábio taoísta Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta. Ao acordar, entretanto, ele não sabia mais se era um homem que sonhara ser uma borboleta ou uma borboleta que agora sonhava ser um homem.
Será que Dom Cobb está sonhando? Será que a vida real é esta mesma ou somos nós que sonhamos?
Alguns podem ir ao cinema para assistir "A Origem", de Christopher Nolan ("Batman - O Cavaleiro das Trevas") e achar tão chato que vão sonhar de verdade, dormindo na fase de sono REM.
Mas outros estão sonhando acordados. Em blogs, sites e grupos de discussão, os já fanáticos pelo filme de Nolan apontam referências (de mitologia grega), veem citações (de "Lost"), tecem teorias malucas e conspiratórias (o sonho dentro do sonho).
Alguns acusam o diretor de copiar filmes os mais variados, de "Blade Runner" (1982) a "eXistenZ" (1999), de se inspirar em "2001 - Uma Odisséia no Espaço" (1968) e até de roubar a ideia de um quadrinho do Tio Patinhas de 2002.
O fato é que Nolan acertou o alvo. E ele sabia do potencial "nerdístico" de seu filme. Tanto é que cogitou mudar a canção que toca no filme todo, "Non, Je Ne Regrette Rien", com Edith Piaf, porque uma das atrizes escaladas, Marion Cotillard, havia vivido a cantora francesa em um filme de 2007.
"Foi pura coincidência", declarou o diretor, que já havia deixado enigmas o suficiente em seu filme de duas horas e 28 minutos para permitir que dúvidas assim confundissem ainda mais o espectador. Nolan cogitou mudar a canção, mas resolveu mantê-la.
Além da música, uma boa diversão de "A Origem" é identificar os objetos impossíveis deixados por Nolan ao longo do filme. A escada de Penrose, criada pelo psiquiatra britânico Lionel Penrose, aparece diversas vezes na tela -e também inspirou o quadro que tenta explicar facetas do longa na página E4.
Melhor ir ver o filme e não pensar em escadas... No que você está pensando agora?